A VIAGEM EM
VINTE E QUATRO HORAS

"Uma viagem em família meio caótica"

Essa historia se passa em Dezembro de 2016, na época eu tinha 10 anos, e quando apareceu essa viagem eu tinha duas opções: poderia ir à minha formatura do quinto ano ou Viajar para Paula Candido (Minas Gerais). Felizmente eu escolhi certo, decidi viajar e ir para Paula Candido. Esta viagem não era por acaso, eu e minha família fomos convidados para o casamento dos nossos amigos.

Nessa viajem saímos às 7 da manhã, demoramos muito para sair da minha cidade pois tínhamos que passar em varias casas para buscar meus tios e amigos dos meus pais. Para melhorar tudo, éramos oito pessoas e todos nós fomos em um único carro (Uma Kombi Branca de nove lugares).

Tudo estava indo muito bem, já tínhamos saído de São Paulo. E foi ai que as coisas começaram a ficar boas (Eu digo boas porque olhando agora tudo que aconteceu foi muito engraçado).

A primeira parada que nós fizemos foi em Lambari fomos visitar uns amigos do meu tio que moram lá. Foi muito divertido, andamos um pouco pela cidade, e de algum jeito que eu não me lembro mais uma pessoa se juntou a nós nessa viagem. A pessoa que se juntou a nós era o Tucá, amigo do meu tio, era um cara muito simpático é que hoje em dia não está mais entre nós.

Antes de a gente sair de lá fomos a uma sorveteria, e quando estava quase indo embora eu fui procurar meu celular e notei que não estava mais com ele, e não estava achando de jeito nenhum no carro. Obviamente entrei em desespero e comecei a pensar onde meu celular poderia estar, e lembrei que eu coloquei em cima da mesa da sorveteria.

Entre esse meu desespero meu tio queria ir embora logo para que a gente chegasse cedo a nosso destino, e isso com certeza iria demorar já que Paula Candido ainda estava muito longe. Sobre o celular, a minha lembrança estava correta! Realmente estava na sorveteria e por pouco eu não perco meu celular. Isso tudo aconteceu entre 12h á 14h.

Depois de lá eu não me lembro de praticamente nada, sei que passamos por estradas lindas e que eu passei mal no meio da viagem. Também me lembro que nós perdemos e tivemos que parar em um posto e perguntar onde estávamos isso aconteceu por volta das 18h.

Estávamos todos cansados da viagem e sinceramente ninguém aguentava mais ficar no carro. Mas para nossa sorte já estávamos chegando (Era umas nove ou 10 horas da noite), E foi quando aconteceu um dos meus momentos favoritos da viagem.

Por motivos que até hoje eu não faço idéia, meu tio parou a Kombi em uma praça, desceu ele e o Tucá do carro e do nada eles começam a se bater o que foi hilário, já que o Tucá estava meio alterado e meu tio tinha bebido um pouco (Já tínhamos chegado em Paula Candido então não tinha problema). O mais engraçado disso foi o fato que a briga não era “real” e mesmo assim ambos se machucaram, e depois de muita insistência de todos que estavam no carro eles voltaram pra dentro da Kombi e agiram como se nada tivesse acontecido.

Depois de toda essa zueira finalmente chegamos à casa dos nossos amigos e já era meia noite (Ou já tinha passado, não me lembro), todos nós nunca tínhamos ido lá e foi uma surpresa muito legal, a casa era grande e eles tinham galinhas e uma mini horta. Nós íamos ficar uma semana lá, e aproveitamos o Maximo possível.

A cidade não era muito grande e não tinha muito que fazer, por sorte o casamento estava chegando então tínhamos uma distração com os preparativos. Como na época eu e minha prima éramos bem novinhas não ajudamos muito com os preparativos, ficamos brincando e cuidando da neta da noiva. Era muito legal e a gente se dava bem com a criança.

E finalmente o dia chegou, no dia do casamento foi uma correria levar as bebida para o salão, organizar as mesas, checar as comidas, etc. O casamento não era muito grande, era só um casamento no civil com festa em um salão, mas ainda sim foi uma correria pra deixar tudo bem bonito e organizado.

Um dos momentos mais marcantes do dia do casamento foi à subida perigosa, eu dei esse nome por que era a maior subida e mais ingrimi que tinha lá.

Para ajudar a levar os refrigerantes para o salão eu e minha prima fomos em uma van que não tinha os bancos de trás, só tinha a cadeira do motorista e do co-piloto. Agora imagine a cena: meu pai dirigindo e com medo da porta de trás abrir (Já que ela estava com problemas para fechar), eu e minha prima atrás sentadas em cima dos refrigerantes e também com medo da porta abrir e ainda tínhamos que passar pela maior subida que tinha. Não me lembro muito bem do que aconteceu, mas sei que chegamos inteiros no salão.

O casamento foi muito legal e saiu do jeito que o casal planejou, a festa durou a noite inteira. Mas sinceramente não me lembro de praticamente nada daquela noite, mas sei que foi tudo muito bom.

Para concluir, a viagem foi incrível! Eu adorei conhecer Paula Candido e viajar com a minha família melhorou tudo. À volta para São Paulo teve momentos hilários e icônicos que relembramos até hoje. Mas essas historias ficam para depois. E essa foi a minha viagem em 24 horas.